Gonçalo Rocha quer reflexão sobre aproveitamento Turístico do Douro

O presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva anunciou hoje, ser urgente, que os municípios ribeirinhos ao Rio Douro, possam sentar-se à mesa e discutir com clareza, a actividade do turismo fluvial e o seu impacto na economia local, uma vez que, no contexto actual, torna-se uma prioridade salvaguardar os interesses dos municípios, de forma a garantir algum retorno para os concelhos localizados nas suas margens e abrangidos pela via navegável.

seg 18 abr, Actualidade

Considerando que o rio não pode ser apenas “ um corredor fluvial “, Gonçalo Rocha manifestou o interesse para que as dezenas de embarcações que sulcam o Douro, com turistas apanhados no aeroporto e alojados em barco-hotel, passando pela região durante vários dias, devem dar um maior contributo para a economia local, tendo em conta que, até os operadores turísticos que absorvem esse enorme fluxo de turistas, pagam os seus impostos fora da região, não se registando grande beneficio directo para a maioria dos municípios ribeirinhos.

Sendo o Rio Douro, a motivação para muitos que nos visitam, o autarca refere que é tempo de fazer uma reflexão profunda sobre o assunto, envolver os municípios nesta discussão, no sentido de conjugar esforços para que a actividade turística fluvial, não seja apenas “ um bonito postal ilustrado “ e se assuma também como um reforço substancial à economia da região duriense, potenciando uma dinâmica turística mais interessante, conjugada nas potencialidades existentes, e na promoção dos produtos endógenos, no património natural e na oferta festiva e cultural.  

O edil paivense refere que é importante reunir esforços e espera que, ao nível da CIM do Tâmega e Sousa, possa ser analisada esta questão do turismo fluvial no Douro, na perspectiva de que o território se possa consolidar como destino turístico diferenciado e os municípios ribeirinhos possa vir a tirar maior proveito desta vertente turística. Castelo de Paiva pretende assim, suscitar uma reflexão alargada e alterações ao modelo vigente que promovam um maior benefício para os Municípios ribeirinhos do Douro.

Neste contexto, Gonçalo Rocha, no âmbito da importância que tem o investimento público nas zonas ribeirinhas, destaca as candidaturas já apresentadas, e outras que serão apresentadas aos Fundos Comunitários, pela APDL – Administração do Porto do Douro e Leixões e o Município de Castelo de Paiva, para requalificação das zonas ribeirinhas, nomeadamente, a Zona Ribeirinha de Boure – em Sardoura ( 200 mil euros ), a Zona Ribeirinha de Midões, na Raiva ( 200 mil euros ), para além da requalificação do Choupal, em Pedorido ( 400 mil euros ), o Percurso Pedestre em toda a frente ribeirinha do Douro e a requalificação do Cais do Castelo, em Fornos ( 1,5 milhões de euros)

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