Alberto Santos apresentou "Para lá de Bagdad" em Castelo de Paiva

A convite do Pelouro da Cultura da edilidade paivense, o escritor penafidelense Alberto Santos, apresentou na passada sexta feira, nas instalações do Centro de Interpretação da Cultura Local/Edifício da Cadeia, em Castelo de Paiva, a sua ultima obra literária “ Para lá de Bagdad, “, numa sessão que contou com a participação especial de Daniel Deusdado, conhecido jornalista ligado ao domínio televisivo e do presidente da autarquia, Gonçalo Rocha, para além de outras personalidades locais, autarcas, responsáveis escolares, dirigentes associativos e muitos convidados.

ter 20 set, Actualidade


Apaixonado pelos livros e pela investigação histórica, Alberto S. Santos é comissário do prestigiado evento literário Escritaria, actual presidente do Conselho Científico da Rota do Românico e foi durante 12 anos presidente da Câmara Municipal de Penafiel, sendo que, nos últimos tempos tem-se dedicado à escrita, sendo este o seu quarto romance histórico. Esta é uma obra envolvente, orientada para um dos momentos mais intrigantes da história da Idade Média, que dá a conhecer os alicerces de uma civilização ainda hoje tão deslumbrante quanto desconhecida.
Esta apresentação em Castelo de Paiva traduziu-se num momento único, para Alberto Santos falar da sua obra já editada, concretizar um resumo argumentativo deste novo livro que, na esteira dos livros anteriores, será certamente um sucesso literário, que motiva o autor a ir mais além e não diminuir o entusiasmo de apresentar novos romances históricos de grande qualidade literária.
Na sua abordagem sobre o autor, a quem agradeceu a simpatia e a disponibilidade para esta apresentação no CICL, o edil Gonçalo Rocha recordou o excelente trabalho desenvolvido por Alberto Santos enquanto autarca em Penafiel, homem de relacionamento fácil e bastante determinado, ao mesmo tempo que destacou o talento e a dedicação que ganhou pela escrita, salientando uma narrativa brilhante sustentada num rigor histórico notável e descrições impressionantes, que justificam a notoriedade que já conseguiu em poucos anos, apresentando obras de grande relevo, sendo já considerado. um dos mais bem sucedidos autores de romance histórico da actualidade.
Alberto Santos falou da obra, uma história que vai despertar no leitor "o mistério, a surpresa, o exótico e surpreendente desconhecido" e que é uma lição do passado para compreender o presente, sendo que, para o autor esta é uma história com a qual teve "paixão à primeira vista".
Diz ser um escritor que privilegia o contacto com os leitores e diz sentir um «dever de divulgar o gosto pela leitura e pela língua portuguesa»
Com quatro obras publicadas e todas com uma componente histórica muito grande, este autor penafidelense refere que, ” a história é uma das suas paixões, que desenvolve colocando-a nas obras que escreve, até porque não deixa de evidenciar que. “ o nosso passado é o combustível que alimenta os meus livros. Procuro, normalmente, histórias pouco conhecidas, verosímeis e surpreendentes. É uma forma agradável de ficarmos a saber um pouco mais sobre tempos e lugares de outros tempos. Contudo, a História é o pretexto para os romances que escrevo e que vivem dos condimentos que, tal como hoje, fazem parte da condição humana: o amor, o ódio, a vingança, a inveja, o sonho, o medo.... “.
Formado em Direito pela Universidade Católica, Alberto S. Santos é natural de Paço de Sousa, Penafiel, onde reside e Para lá de Bagdad é o seu quarto romance, seguindo-se aos bestsellers A Escrava de Córdova (2008), A Profecia de Istambul (2010) e O Segredo de Compostela (2013), sendo que o escritor participou também na colectânea de contos de autores lusófonos Roça Língua (2014).
João Pedro Marques, historiador e romancista, referiu recentemente que ler “ Para lá de Bagdad” é ir das ruas de Bagdad às estepes do Volga, viajar do centro do mundo sedentário até à orla das terras nómadas, e fazê-lo com a dose de aventura, exotismo e suspense a que os romances de Alberto S. Santos já nos habituaram..
Em jeito de sinopse, ficamos a saber que a 21 de Junho de 921, Ahmad ibn Fadlan, emissário do califa, parte de Bagdad para uma arriscada missão na Bulgária do Volga, na Rússia actual. Para trás, deixa os mestres e companheiros da Casa da Sabedoria, que ergueram a época dourada do Islão. Os perigos que encontra ao longo do caminho levam Ahmad a alterar o rumo da viagem e a dirigir-se para as terras nórdicas do sol da meia-noite. Ao longo da jornada, vive um amor proibido com Zobaida, a bela escrava do tio, que o faz repensar toda a sua existência.
Por entre climas adversos, costumes bárbaros de povos não civilizados e inesperados jogos de poder, o emissário do califa descobre um desconcertante mundo novo. Ao mesmo tempo, em Bagdad, assiste-se ao início de uma nova era: os sábios são perseguidos e os livros queimados na praça.

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