Celebração evocativa dos 189 anos da atribuição do nome “Castelo de Paiva“

A Câmara Municipal de Castelo de Paiva promoveu, hoje de manhã, a celebração evocativa da celebração dos 189 anos da atribuição do nome “ Castello de Paiva “ao concelho, contando o programa com um momento de homenagem à história e identidade do concelho, com a intervenção de várias personalidades e a participação musical da Tuna da Universidade Sénior e da Associação dos Combatentes do Ultramar.

qui 6 nov, Informação Oficial

A iniciativa municipal, que se realizou no espaço do Salão Nobre do Município, começou com o hastear da bandeira municipal no edifício dos Paços do Concelho, seguindo-se depois várias intervenções alusivas à efeméride, nomeadamente do presidente da Assembleia Municipal, Victor Moreira, e de José Adelino Nunes e Luís Moreira, em representação do Movimento Cidadãos do Mundo.


O presidente da AM destacou a importância desta data histórica, e o dever de se preservar a memória, que deve ser assinalada com dignidade, referindo o interesse de se envolver a sociedade civil, as instituições, colectividades, e as escolas do concelho nesta iniciativa cultural.


Victor Moreira evidenciou o contributo dos paivenses João Vieira e de Olinda Noronha para o conhecimento da historia do concelho, e lançou o repto ao novo Executivo Municipal para que, no próximo ano, a comemoração dos 190 anos, seja assinalada e festejada com outra grandeza, na certeza de que também é uma prioridade realçar e divulgar a história do concelho, nomeadamente junto dos nossos jovens e daqueles que visitam esta terra, sublinhando o desejo de que as nossas memórias como terra e como povo estejam acessíveis a todos.


José Adelino Nunes recordou o inicio da iniciativa em 2021 e lamentou o facto de ter sido interrompida a sua realização nos últimos anos, regozijando-se pelo facto de o território ter agora recuperado as suas nove freguesias, e destacou uma mulher paivense Maria Gomes da Silva, que outrora se notabilizou num gesto benemérito e de grande contributo para o Município de Castelo de Paiva que se concretizou com a construção do edifício do hospital e da fundação da Santa Casa da Misericórdia em Castelo de Paiva, referindo-se depois, à documentação histórica da Casa da Boavista e ao testamento deixado pelo Conde de Castelo de Paiva e do interesse público em se concretizar a Casa Museu, conforme vontade expressa do testador.

Na sua dissertação, Luís Moreira mostrou-se grato por esta iniciativa ter sido reatada, porque considerou ser um gesto cultural bonito que engrandece o concelho e valoriza a nossa história, daí a dignidade e simbologia que importa assinalar.


Este orador fez uma resenha exemplar da origem e da história da denominação do concelho, que radica da palavra água e do Rio Paiva que percorre parte do concelho e desagua no Douro, na foz do Castelo.
Abordou as Inquirições e Memórias Paroquiais de 1290 para recordar as 10 paróquias /freguesias que o concelho já teve, com Espiunca a passar depois para a alçada do concelho de Alvarenga e falou na Honra da Raiva, que chegou a constituir-se num pequeno concelho na idade média, com Pelourinho, como símbolo de dignidade municipal e jurisdição senhorial.


Luís Moreira lembrou a criação de distritos e o decreto de 1836 que estabeleceu a denominação definitiva, evidenciando na sua intervenção a questão da toponímia do concelho, onde a data deste decreto identifica a conhecida Rotunda do Anjo junto à Ponte Hintze Ribeiro, finalizando a intervenção com o desejo de que, o nosso património cultural não continue a ser o parente pobre das politicas públicas e que haja rasgo e ambição para lhe conferir um papel transformador, de forma a projectar a simbologia e a história municipal no concelho, no país e no Mundo.


O presidente da Câmara Municipal, Ricardo Cardoso, mostrou-se honrado por estar a presidir a esta cerimónia, destacando este dia como data marcante da história e da identidade de Castelo de Paiva enquanto território, considerando uma efeméride que deve ser lembrada e celebrada, porque cada vez mais, importa sentir a terra e o orgulho que temos em ser paivenses, destacando depois, o orgulho e o compromisso de todos com o futuro de Castelo de Paiva.


Prometendo dar continuidade a este acto evocativo, o edil paivense enalteceu a colaboração dos convidados nesta abordagem histórica sobre o concelho e as suas raízes, considerando que o actual Executivo Municipal está empenhado em dar maior visibilidade ao território, e fazer com que, tenhamos orgulho deste concelho que, antes de 6 de Novembro de 1836, se chamava Paiva, passando a partir dessa data a denominar-se concelho de “ Castello de Paiva “.

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